O esconderijo do poeta são suas palavras. Nos cantos mais obscuros da língua ele jaz, encapotado. De seus becos vazios e escuros, ele espreita, à espera de alguma palavra descuidada, jogada fora. Forma com elas tijolos com os quais vai erguendo sua fortaleza. Queres encontrar um poeta, procura-o entre os muros de palavras, nos becos da linguagem. Encontrá-lo-á, encolhido, encapuzado, porém atento, aguardando o próximo descuido...
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
mais di Joãozinho!
A professora escorrega e leva o maior tombo na sala de aula.
Na queda, o seu vestido sobe até a cabeça.
Levanta-se imediatamente, puta da vida, ajeita-se, e interroga os alunos:
_Luisinho, o que você viu?
_Seus joelhos, professora.
_Uma semana de suspensão!
_E você Carlinhos?
_Suas coxas, professora.
_Um mês de suspensão.
_E você Joãozinho?
Joãozinho pega nos cadernos e vai logo saindo da sala:
_Bom, galera, até o ano que vem....
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