Pus o meu sonho num navio
O vento vem vindo de longe, Chorarei quanto for preciso, Depois, tudo estará perfeito: |
O esconderijo do poeta são suas palavras. Nos cantos mais obscuros da língua ele jaz, encapotado. De seus becos vazios e escuros, ele espreita, à espera de alguma palavra descuidada, jogada fora. Forma com elas tijolos com os quais vai erguendo sua fortaleza. Queres encontrar um poeta, procura-o entre os muros de palavras, nos becos da linguagem. Encontrá-lo-á, encolhido, encapuzado, porém atento, aguardando o próximo descuido...
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Pus o meu sonho num navio [Cecilia Meireles]
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