O Padre no jantar de despedida pelos 25 anos de trabalho
ininterrupto à frente de uma paróquia discursa:
- A primeira impressão que tive da paróquia, foi com a primeira
confissão que ouvi. A pessoa confessou ter roubado um aparelho de TV,
dinheiro dos seus pais, a empresa onde trabalhava, além de ter
aventuras amorosas com a esposa do chefe. Também se dedicava ao
tráfico de drogas e havia transmitido uma doença venérea à própria
irmã. Fiquei assustadíssimo. Com o passar do tempo, entretanto,
conheci uma paróquia cheia de gente responsável, com valores,
comprometida com sua fé, e desta maneira tenho vivido os 25 anos mais
maravilhosos do meu sacerdócio.
Chega o prefeito para entregar o presente da comunidade, prestando
a homenagem ao padre. Ele pede desculpas pelo atraso e começa o
discurso:
- Nunca vou esquecer do dia em que o padre chegou à nossa paróquia.
Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar.
Silêncio total...
*MORAL DA HISTÓRIA:*
Nunca se atrase!!!
O esconderijo do poeta são suas palavras. Nos cantos mais obscuros da língua ele jaz, encapotado. De seus becos vazios e escuros, ele espreita, à espera de alguma palavra descuidada, jogada fora. Forma com elas tijolos com os quais vai erguendo sua fortaleza. Queres encontrar um poeta, procura-o entre os muros de palavras, nos becos da linguagem. Encontrá-lo-á, encolhido, encapuzado, porém atento, aguardando o próximo descuido...
Nenhum comentário:
Postar um comentário