O assassino era o escriba Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente. O metalinguistico poema é uma representação metonímica das aulas de algumas escolas. Não dar vez à alienação [...] torna rico o ensino. Talvez assim muitos alunos deixem de querer esganar o professor como primeiro objeto direto que tiverem à mão.
Essa matéria (poema e comentário) foi tirado da revesta LÍNGUA PORTUGUESA da editora segmento, um número de 2006. O vilão |
O esconderijo do poeta são suas palavras. Nos cantos mais obscuros da língua ele jaz, encapotado. De seus becos vazios e escuros, ele espreita, à espera de alguma palavra descuidada, jogada fora. Forma com elas tijolos com os quais vai erguendo sua fortaleza. Queres encontrar um poeta, procura-o entre os muros de palavras, nos becos da linguagem. Encontrá-lo-á, encolhido, encapuzado, porém atento, aguardando o próximo descuido...
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Leminski reage à aula de português
Há um poema do negro-polaco curitibano Paulo Leminski. O ASSASSINO ERA O ESCRIBA, que retrata bem o tipo de aula desinteressante de muitas escolas atuais.
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