ÊTA MINAS GERAIS, Ô TREM BÃO SÔ! SARMO 23 DOS MINERO UÁI! Sarmo 23 dos Minero O Sinhô é meu pastô e nada há de me fartá Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá Ele tamém me leva pros corgos de água carma... Inda que eu tenha qui andá nos buraco assombrado lá pelas encruziada do capeta não careço tê medo di nada a-modo-de-quê Ele é mais forte que o “coisa-ruim” Ele sempre nos aprepara uma boa bóia na frente di tudo quanto é maracutaia E é assim que um dia quando a gente tivé mais-pra-lá-do-qui-pra-cá nóis vai morá no rancho do Sinhô pra inté nunca mais se acabá... |
O esconderijo do poeta são suas palavras. Nos cantos mais obscuros da língua ele jaz, encapotado. De seus becos vazios e escuros, ele espreita, à espera de alguma palavra descuidada, jogada fora. Forma com elas tijolos com os quais vai erguendo sua fortaleza. Queres encontrar um poeta, procura-o entre os muros de palavras, nos becos da linguagem. Encontrá-lo-á, encolhido, encapuzado, porém atento, aguardando o próximo descuido...
domingo, 27 de junho de 2010
SARMO 23 DOS MINERO UÁI!
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