O esconderijo do poeta são suas palavras. Nos cantos mais obscuros da língua ele jaz, encapotado. De seus becos vazios e escuros, ele espreita, à espera de alguma palavra descuidada, jogada fora. Forma com elas tijolos com os quais vai erguendo sua fortaleza. Queres encontrar um poeta, procura-o entre os muros de palavras, nos becos da linguagem. Encontrá-lo-á, encolhido, encapuzado, porém atento, aguardando o próximo descuido...
sexta-feira, 14 de maio de 2010
A poesia de um louco
Era uma noite ,o sol brilhava no horizonte montanhoso.
Estava eu andando parado,sentado de pé numa pedra de pau,
com os olhos arregalados quase fechando,quando não muito longe dali havia um bosque sem árvores.
Os passarinhos pastavam alegremente enquanto as vacas cantavam pulando de galho em galho a procura de seus ninhos e
os elefantes descansavam à sombra de um pé de alface.
Resolvi voltar de pressa vagarosamente pra casa.
Chegando pela porta da frente que ficava nos fundos.
No quarto deitei meu paletó na cama e me pendurei no cabide.
passei a noite em claro,pois esqueci de apagar as luzes.
Sonhei que estava acordado ,quando acordei sonhei que estava dormindo.
Levantei-me e fui ao banheiro,onde resolvi almoçar,logo
senti um gosto horrível na boca .havia comido o guardanapo e limpado a boca com o bife.
Fui então até o jardim e lá eu encontrei um papel em branco,
que estava escrito: assim diziam aqueles nove profetas
que eram três,jacó e pedro.
"O mundo é mesmo uma bola quadrada,diante disso prefiro a morte doque morrer".Era uma noite ,o sol brilhava no horizonte montanhoso.
desconhecido
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