Verme na cerveja
Sempre há mais de uma interpretação sobre um mesmo assunto!
Um professor de química queria ensinar aos seus alunos do 2º Grau os males causados pelas bebidas alcoólicas e elaborou uma experiência que envolvia um copo com água, outro com cerveja e dois vermes.
- 'Agora alunos, atenção'! Obse rvem os 'vermes', disse o professor, colocando um deles dentro da água.
A criatura nadou agilmente no copo, como se estivesse feliz brincando.
Depois, o mestre colocou o outro verme no segundo copo, contendo cerveja.
O bicho se contorceu todo, desesperadamente, como se estivesse louco para sair do líquido e depois afundou como uma pedra, absolutamente morto..
Satisfeito com os resultados, o professor perguntou aos alunos:
- 'E então, que lição podemos aprender desta experiência?'.
- 'Joãozinho levantou a mão, pedindo para falar, e sabiamente respondeu':
- Beba cerveja; você nunca terá vermes!
Foi aplaudido em pé!
O esconderijo do poeta são suas palavras. Nos cantos mais obscuros da língua ele jaz, encapotado. De seus becos vazios e escuros, ele espreita, à espera de alguma palavra descuidada, jogada fora. Forma com elas tijolos com os quais vai erguendo sua fortaleza. Queres encontrar um poeta, procura-o entre os muros de palavras, nos becos da linguagem. Encontrá-lo-á, encolhido, encapuzado, porém atento, aguardando o próximo descuido...
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