segunda-feira, 30 de agosto de 2010

NOVA ERA, VELHOS E DIFERENTES PONTOS DE VISTA.



Duas mulheres conversando:
Como foi sua noite ontem?
1ª - Uma catástrofe! Meu marido chegou do trabalho, jantou em 3 minutos, depois tivemos sexo durante 4 minutos e após 2 minutos, ele já estava dormindo! E sua , como foi?
2ª - Foi fantástica! Meu marido chegou em casa levou-me para jantar e depois passeamos à pé, durante 1 hora até voltarmos para casa. Após 1 hora de preliminares à luz de velas, fizemos sexo durante 1 hora e, no fim, ainda conversamos durante mais 1 hora!

Dois homens conversando
:
Como foi sua noite ontem?
1º - Foi fantástica! Cheguei em casa e o jantar estava na mesa; jantei, dei uma rapidinha e dormi feito pedra! E a sua?
2º - Uma catástrofe! Cheguei em casa e não havia luz porque esqueci de pagar a última conta. Tive que levar minha mulher para jantar fora. A comida foi uma porcaria e caríssima, tão cara que fiquei sem dinheiro para pagar o táxi de volta. Não tivemos outra alternativa senão ir a pé para casa. Chegamos em casa e como não tínhamos eletricidade, fomos obrigados a acender velas! Eu estava tão stressado que precisei de 1 hora até que o bicho ficasse duro e uma hora até conseguir gozar. Foi de tal maneira irritante que não peguei no sono durante 1 hora, e fui bombardeado pela minha mulher com uma infindável conversa fiada.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

versatilidades da língua portuguesa

MERDA





(Nem o Aurélio definiu tão bem)

A palavra mais rica da língua portuguesa é a palavra MERDA.

Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um coringa da língua portuguesa.

Vejam os exemplos a seguir:

1) Como indicação geográfica 1:

Onde fica essa MERDA?

2) Como indicação geográfica 2:

Vá a MERDA!

3) Como indicação geográfica 3:

18:00h - vou embora dessa MERDA.

4) Como substantivo qualificativo:

Você é um MERDA!

5) Como auxiliar quantitativo:

Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!

6) Como indicador de especialização profissional:

Ele só faz MERDA.

7) Como indicativo de MBA:

Ele faz muita MERDA.

8) Como sinônimo de covarde:

Seu MERDA!

9) Como questionamento dirigido:

Fez MERDA, né?

10) Como indicador visual:

Não se enxerga MERDA nenhuma!

11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:

Por que você não vai a MERDA?

12) Como especulação de conhecimento e surpresa:

Que MERDA é essa?

13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:

Ele está na MERDA...

14) Como indicador de ressentimento natalino:

Não ganhei MERDA nenhuma de presente!

15) Como indicador de admiração:

Puta MERDA!

16) Como indicador de rejeição:

Puta MERDA!

17) Como indicador de espécie:

O que esse MERDA pensa que é?

18) Como indicador de continuidade:

Tô na mesma MERDA de sempre.

19) Como indicador de desordem:

Tá tudo uma MERDA!

20) Como constatação científica dos resultados da alquimia:

Tudo o que ele toca vira MERDA!

21) Como resultado aplicativo:

Deu MERDA.

22) Como indicador de performance esportiva :

O BRASIL não jogou MERDA nenhuma!!!

23) Como constatação negativa:

Que MERDA!

24) Como classificação literária:

Êita textinho de MERDA!!!

25) Como situação de 'orgulho/metidez' :

Ela se acha o tal e não tem ‘MERDA’ nenhuma!

26 ) Como constatação de fato:

' Eu não sou pouca MERDA não'

27) Como indicativo de ocupação:

Para você ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!!!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Soneto de Fidelidade


Vinicius de Moraes


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


MIAS UMA DE MÉDICO..........

Advogados não são fáceis, mas médicos, as vezes são piores.....

Um advogado, andando pela rua, viu uma placa que dizia: Clínica Médica:
tratamos qualquer doença; resultado garantido ou seu dinheiro de volta em DOBRO.'

E pensou: 'Esses caras tão se achando espertos, vou enganá-los e ainda tirar uma grana.' Entrou na clínica, pagou a consulta e o médico o recebeu sorridente:

- Pois não, o que o traz até aqui?

- Doutor, estou aqui com um grande problema, perdi meu paladar, não consigo mais sentir o gosto de nada; água, café, feijão, arroz.

E o médico: - Ah, pois não.. Enfermeira, por favor, traga o pote número 13.

E veio o pote cheio de merda; o médico encheu uma colher e enfiou na boca do advogado.

- O que é isso? O senhor me deu merda?!! Tá maluco ???

E o médico imediatamente: - Pronto, recuperou seu paladar, está curado!

O advogado saiu puto da vida pensando: 'O filho da puta me pegou dessa vez, mas agora tenho que recuperar minha grana.
Dessa vez vou meter uma infalível..'

Dias depois entrou na clínica, pagou novamente a consulta e....
- Ora, ora, o senhor aqui de novo?!

E o advogado:
- Como assim, de novo? Quem é o senhor, quem sou eu? Perdi minha memória. O que estou fazendo aqui?

O médico sem pestanejar: - Ah, pois não, enfermeira, o pote número 13.

- O pote 13 de novo não, porra!

- Maravilha, recuperou a memória, está curado!

E o advogado, puto da vida... Levou meu dinheiro de novo. Não é possível!
Dessa vez não vou dar chance.' Uma semana depois lá estava o advogado novamente e....

- Mas vejam só, o senhor novamente! Em que posso ajudá-lo dessa vez?

- Pois é doutor, estou acabado dessa vez, perdi o tesão! Não tenho mais vontade de comer ninguém. Vejo a Juliana Paes, a Flávia Alessandra, a Ana Paula Arósio e nada. Não tenho mais vontade nenhuma...

O médico pensou um pouco e solicitou: - Enfermeira, o pote número...

- Se vier com essa porra de pote número 13 mais uma vez vou foder com o senhor, vou foder com essa sua enfermeira filha-da-puta... vou foder com todo mundo!...

- Pronto, já recuperou seu tesão! Está curado novamente !!!

Amor é fogo (camões)

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

série piadas de mineiro:

DIPROMA



O velho fazendeiro está na sala, proseando, quando um menino passa correndo.

Ele chama:

- Diproma, fala a sua avó trazer um cafèzinho pra visita!

E o amigo estranha:

- que nome engraçado tem o menino!! É seu parente?

- É meu neto! Eu chamo assim porque mandei minha filha estudar em Belzonte e ela voltou com ele!





MINEIRIM NO RIDIJANEIRO



Um mineirim tava no Ridijaneiro, bismado cas praia, pé discarço. sem camisa, caquele carção samba canção, sem cueca pur dibacho.

Os cariocas zombano. Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão: correu e deu um mergúio.

Quando saiu, o carção de ticido finim tava transparente. Tudu mundo tava oiano pro tamanho do 'amigão' que o mineirim tinha. O bicho ia até o juêio...A turma nunca viu coisa igual. As muié cum sorrisão, os homi roxo dinveja.

O mineirim intão, ficou envergonhado e gritou:

-Qui qui foi, uai? Seus bobãum... vão dizê qui quando oceis pula na agua fria, o pintim doceis num incói tamém...?



TRAIÇÃO À MINEIRA



O amigo chega pro Carzeduardo:

- sua muié tá te traino co Arcide.

- Magina!! Ela num trai eu não. Cê tá inganado, sô.

- Toda veiz qui ocê sai pra trabaiá, o Arcide vai pra sua casa e prega ferro nela.

- Duvido....

- Pode confiri.

Indignado, o Carzeduardo finge sair, sesconde no guarda-roupa .

Vê a mulher levando o Arcide para o quarto.

Mais tarde, encontra com o amigo e desabafa:

- Foi terrive!!!... jogou ela na cama, tirou a brusa.... e os peito caiu....tirou a carcinha..... a barriga e a bunda dispencaro...... apariceu as varizaiada toda, as perna cabiluda. E eu dentro do guarda roupa, cas mãos no rosto, pensava: 'Ai...qui vergonha que tô do Arcide!!!'



UAI SÔ



Um mineirinho bom de cama em New York, pega uma americana.

Na relação, a americana fica louca e começa a gritar:

- Once more, once more, once more.....(tradução de once more: 'mais uma vez')

E o mineirinho desesperado:

- Beozonte, Beozonte, Beozonte.....







O EMPRESÁRIO E O MINEIRIM!



Um empresário viajava em Minas.

Ao ver um peão tocando umas vacas, parou:

- Pode me informar?

- Claro!

- As vacas dão muito leite?

- Qual o senhor quer saber: as maiáda ou as marrom?

- as malhadas.

- Dá 12 litro!

- E as marrons?

- Tamém 12 litro!

O empresário perguntou:

- Elas comem o quê?

- Qual? As maiáda ou as marrom?

- Sei lá, pode ser as marrons!

- As marrom come pasto e sal.

- Hum! E as malhadas?

- Tamém!

O empresário, sem esconder a irritação:

- meu amigo! Por quê toda vez que pergunto você diz se quero saber das malhadas ou das marrons, sendo que é

tudo a mesma resposta?

E o matuto responde:

- É que as maiáda são minha!

- E as marrons?

- Tamém!





INDO PARA A PESCARIA...



Os dois mineiros se encontram no ponto de ônibus para

pescaria.

- Então cumpade, tá animado?

- Eu tô, home!

- Ô cumpade, pro mode quê tá levano dois embornal?

- tô levano uma pingazinha.

- Pinga? Nóis num tinha acertado que num ia bebê mais?!

- pode aparece uma cobra e pica a gente. Aí nóis desinfeta

com a pinga e toma uns gole que é pra mode num sinti dô.

- É... na outra sacola, o que qui tá levano?

- É a cobra, cumpade. Pode num tê lá...





MINEIRIM COMPRANDO PASSAGEM




O mineirin vai a estação ferroviária comprar bilhete.

- Quero passage para Esbui.

- Não entendi ! pode repetir?

- Quero uma passage para Esbui!

- Sinto muito, não temos passagem para o Esbui.

Aborrecido, o caipira se afasta do guichê, se aproxima do amigo que o

estava aguardando e lamenta:

- Olha, Esbui, o homem falou que prá ocê não tem passagem não!







A PESQUISADORA E O MINEIRIN



Uma pesquisadora do IBGE bate à porta de um sitiozinho.

- Essa terra dá mandioca?

- Não, senhora. - responde o roceiro.

- Dá batata?

- Também não, senhora!

- Dá feijão?

- Nunca deu!

- Arroz?

- De jeito nenhum!

- Milho?

- Nem brincando!

- aqui não adianta plantar nada?

- Ah! ... Se plantar é diferente..

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Camões aviltado

Uma prova de vestibular pediu aos candidatos a análise de poema de camões:

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer!


Veja o que saiu:

_ Ah! Camões,
Se vivesses hoje em dia,
Tomavas uns antipiréticos,
Uns quantos analgésicos,
E Xanax ou Prosac para a depressão.
Compravas um computador,
Consultavas a internet,
E descobririas
Que essas dores que sentias,
Esses calores que te abrasavam,
Essas mudanças de humor repentinas,
Esses desatinos sem nexo,
Não eram feridas de amor,
Mas falta de sexo!


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Leminski reage à aula de português

Há um poema do negro-polaco curitibano Paulo Leminski. O ASSASSINO ERA O ESCRIBA, que retrata bem o tipo de aula desinteressante de muitas escolas atuais.


O assassino era o escriba

Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjunção.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido na sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.


Paulo Leminski

O metalinguistico poema é uma representação metonímica das aulas de algumas escolas. Não dar vez à alienação [...] torna rico o ensino. Talvez assim muitos alunos deixem de querer esganar o professor como primeiro objeto direto que tiverem à mão.


Essa matéria (poema e comentário) foi tirado da revesta LÍNGUA PORTUGUESA da editora segmento, um número de 2006.
O vilão

mais de mineiro.....

NO BOTECO

O mineirinho entra num boteco e vê anunciado acima do balcão:
>Pinga______________________ R$ 1,00
> Cerveja_____________________ R$ 2,50
> Pão de queijo________________ R$ 2,00
> Sanduíche de galinha__________ R$ 3,00
> Acariciar órgão sexual _________ R$ 5,00

Checando a carteira para não passar vergonha, ele vai até o balcão e chama
uma das três garotas que ali estão servindo:
- Ô moça, faiz favor.
- Sim! Em que posso ajudar? - responde ela com um sorriso lindo.
- É ocê que acaricia os órgão sexuar dos freguêis?
- Sou eu mesma! - responde ela, com voz 'caliente' e um olhar bem sensual.
- Então, ocê lava bem as mão, que eu quero um pão de quejo.

O velhinho mineiro

O velhinho, mineiro de Berlandia, está no hospital, nas últimas.....
O padre está ao seu lado para dar-lhe a extrema-unção.
Ele lhe diz ao ouvido:
- Antes de morrer, reafirme a sua fé em nosso Senhor Jesus Cristo e renegue
o Demônio.
Mas o velhinho fica quieto..
Ao que o padre insiste:
- Antes de morrer, reafirme a sua fé em nosso Senhor Jesus Cristo e renegue o Demônio.
E o velhinho..... nada.
Então o padre pergunta:
- Por que é que o senhor não quer renegar o Demônio?
O velhinho responde:
- Enquanto eu num soubé pronde vou, num quero ficá de mar cum ninguém!
.................................................................................................

sábado, 14 de agosto de 2010

O Menor (e melhor) Conto de Fadas

RECEBI DE UMA AMIGO E RESOLVI POSTAR!!!

Era uma vez um rapaz que pediu uma linda garota em casamento:

_ Você quer casar comigo?

Ela respondeu:

_NÃO!

E o rapaz viveu feliz para sempre, foi pescar, jogar futebol, conheceu muitas outras garotas, comeu todas, visitou muitos lugares, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava grana, bebia cerveja com os amigos sempre que estava com vontade e ninguém mandava nele.

A moça teve celulite, varizes, engordou, os peitos caíram, se fudeu e ficou sozinha.

FIM

domingo, 8 de agosto de 2010

CONTO: O CASO DA VARA [MACHADO DE ASSIS]







DAMIÃO fugiu do seminário às onze horas da manhã de uma sexta-feira de agosto. Não sei bem o ano, foi antes de 1850. Passados alguns minutos parou vexado; não contava com o efeito que produzia nos olhos da outra gente aquele seminarista que ia espantado, medroso, fugitivo. Desconhecia as ruas, andava e desandava, finalmente parou. Para onde iria? Para casa, não, lá estava o pai que o devolveria ao seminário, depois de um bom castigo. Não assentara no ponto de refúgio, porque a saída estava determinada para mais tarde; uma circunstância fortuita a apressou. Para onde iria? Lembrou-se do padrinho, João Carneiro, mas o padrinho era um moleirão sem vontade, que por si só não faria cousa útil. Foi ele que o levou ao seminário e o apresentou ao reitor:
— Trago-lhe o grande homem que há de ser, disse ele ao reitor.
— Venha, acudiu este, venha o grande homem, contanto que seja também humilde e bom. A verdadeira grandeza é chã. Moço...
Tal foi a entrada. Pouco tempo depois fugiu o rapaz ao seminário. Aqui o vemos agora na rua, espantado, incerto, sem atinar com refúgio nem conselho; percorreu de memória as casas de parentes e amigos, sem se fixar em nenhuma. De repente, exclamou:
— Vou pegar-me com Sinhá Rita! Ela manda chamar meu padrinho, diz-lhe que quer que eu saia do seminário... Talvez assim...
Sinhá Rita era uma viúva, querida de João Carneiro; Damião tinha umas idéias vagas dessa situação e tratou de a aproveitar. Onde morava? Estava tão atordoado, que só daí a alguns minutos é que lhe acudiu a casa; era no Largo do Capim.
— Santo nome de Jesus! Que é isto? bradou Sinhá Rita, sentando-se na marquesa, onde estava reclinada.
Damião acabava de entrar espavorido; no momento de chegar à casa, vira passar um padre, e deu um empurrão à porta, que por fortuna não estava fechada a chave nem ferrolho. Depois de entrar espiou pela rótula, a ver o padre. Este não deu por ele e ia andando.
— Mas que é isto, Sr. Damião? bradou novamente a dona da casa, que só agora o conhecera. Que vem fazer aqui!
Damião, trêmulo, mal podendo falar, disse que não tivesse medo, não era nada; ia explicar tudo.
— Descanse; e explique-se.
— Já lhe digo; não pratiquei nenhum crime, isso juro, mas espere.
Sinhá Rita olhava para ele espantada, e todas as crias, de casa, e de fora, que estavam sentadas ern volta da sala, diante das suas almofadas de renda, todas fizeram parar os bilros e as mãos. Sinhá Rita vivia principalmente de ensinar a fazer renda, crivo e bordado. Enquanto o rapaz tomava fôlego, ordenou às pequenas que trabalhassem, e esperou. Afinal, Damião contou tudo, o desgosto que lhe dava o seminário; estava certo de que não podia ser bom padre; falou com paixão, pediu-lhe que o salvasse.
— Como assim? Não posso nada.
— Pode, querendo.
— Não, replicou ela abanando a cabeça, não me meto em negócios de sua família, que mal conheço; e então seu pai, que dizem que é zangado!
Damião viu-se perdido. Ajoelhou-se-lhe aos pés, beijou-lhe as mãos, desesperado.
— Pode muito, Sinhá Rita; peço-lhe pelo amor de Deus, pelo que a senhora tiver de mais sagrado, por alma de seu marido, salve-me da morte, porque eu mato-me, se voltar para aquela casa.
Sinhá Rita, lisonjeada com as súplicas do moço, tentou chamá-lo a outros sentimentos. A vida de padre era santa e bonita, disse-lhe ela; o tempo lhe mostraria que era melhor vencer as repugnâncias e um dia... Não nada, nunca! redargüia Damião, abanando a cabeça e beijando-lhe as mãos, e repetia que era a sua morte. Sinhá Rita hesitou ainda muito tempo; afinal perguntou-lhe por que não ia ter com o padrinho.
— Meu padrinho? Esse é ainda pior que papai; não me atende, duvido que atenda a ninguém...
— Não atende? interrompeu Sinhá Rita ferida em seus brios. Ora, eu lhe mostro se atende ou não...
Chamou um moleque e bradou-lhe que fosse à casa do Sr. João Carneiro chamá-lo, já e já; e se não estivesse em casa, perguntasse onde podia ser encontrado, e corresse a dizer-lhe que precisava muito de lhe falar imediatamente.
— Anda, moleque.
Damião suspirou alto e triste. Ela, para mascarar a autoridade com que dera aquelas ordens, explicou ao moço que o Sr. João Carneiro fora amigo do marido e arranjara-lhe algumas crias para ensinar. Depois, como ele continuasse triste, encostado a um portal, puxou-lhe o nariz, rindo:
— Ande lá, seu padreco, descanse que tudo se há de arranjar.
Sinhá Rita tinha quarenta anos na certidão de batismo, e vinte e sete nos olhos. Era apessoada, viva, patusca, amiga de rir; mas, quando convinha, brava como diabo. Quis alegrar o rapaz, e, apesar da situação, não lhe custou muito. Dentro de pouco, ambos eles riam, ela contava-lhe anedotas, e pedia-lhe outras, que ele referia com singular graça. Uma destas, estúrdia, obrigada a trejeitos, fez rir a uma das crias de Sinhá Rita, que esquecera o trabalho, para mirar e escutar o moço. Sinhá Rita pegou de uma vara que estava ao pé da marquesa, e ameaçou-a:
— Lucrécia, olha a vara!
A pequena abaixou a cabeça, aparando o golpe, mas o golpe não veio. Era uma advertência; se à noitinha a tarefa não estivesse pronta, Lucrécia receberia o castigo do costume. Damião olhou para a pequena; era uma negrinha, magricela, um frangalho de nada, com uma cicatriz na testa e uma queimadura na mão esquerda. Contava onze anos. Damião reparou que tossia, mas para dentro, surdamente, a fim de não interromper a conversação. Teve pena da negrinha, e resolveu apadrinhá-la, se não acabasse a tarefa. Sinhá Rita não lhe negaria o perdão... Demais, ela rira por achar-lhe graça; a culpa era sua, se há culpa em ter chiste.
Nisto, chegou João Carneiro. Empalideceu quando viu ali o afilhado, e olhou para Sinhá Rita, que não gastou tempo com preâmbulos. Disse-lhe que era preciso tirar o moço do seminário, que ele não tinha vocação para a vida eclesiástica, e antes um padre de menos que um padre ruim. Cá fora também se podia amar e servir a Nosso Senhor. João Carneiro, assombrado, não achou que replicar durante os primeiros minutos; afinal, abriu a boca e repreendeu o afilhado por ter vindo incomodar "pessoas estranhas", e em seguida afirmou que o castigaria.
— Qual castigar, qual nada! interrompeu Sinhá Rita. Castigar por quê? Vá, vá falar a seu compadre.
— Não afianço nada, não creio que seja possível...
— Há de ser possível, afianço eu. Se o senhor quiser, continuou ela com certo tom insinuativo, tudo se há de arranjar. Peça-lhe muito, que ele cede. Ande, Senhor João Carneiro, seu afilhado não volta para o seminário; digo-lhe que não volta...
— Mas, minha senhora...
—Vá, vá.
João Carneiro não se animava a sair, nem podia ficar. Estava entre um puxar de forças opostas. Não lhe importava, em suma que o rapaz acabasse clérigo, advogado ou médico, ou outra qualquer cousa, vadio que fosse, mas o pior é que lhe cometiam uma luta ingente com os sentimentos mais íntimos do compadre, sem certeza do resultado; e, se este fosse negativo, outra luta com Sinhá Rita, cuja última palavra era ameaçadora: "digo-lhe que ele não volta". Tinha de haver por força um escândalo. João Carneiro estava com a pupila desvairada, a pálpebra trêmula, o peito ofegante. Os olhares que deitava a Sinhá Rita eram de súplica, mesclados de um tênue raio de censura. Por que lhe não pedia outra cousa? Por que lhe não ordenava que fosse a pé, debaixo de chuva, à Tijuca, ou Jacarepaguá? Mas logo persuadir ao compadre que mudasse a carreira do filho... Conhecia o velho; era capaz de lhe quebrar uma jarra na cara. Ah! se o rapaz caísse ali, de repente, apoplético, morto! Era uma solução — cruel, é certo, mas definitiva.
— Então? insistiu Sinhá Rita.
Ele fez-lhe um gesto de mão que esperasse. Coçava a barba, procurando um recurso. Deus do céu! um decreto do papa dissolvendo a Igreja, ou, pelo menos, extinguindo os seminários, faria acabar tudo em bem. João Carneiro voltaria para casa e ia jogar os três-setes. Imaginai que o barbeiro de Napoleão era encarregado de comandar a batalha de Austerlitz... Mas a Igreja continuava, os seminários continuavam, o afilhado continuava cosido à parede, olhos baixos esperando, sem solução apoplética.
— Vá, vá, disse Sinhá Rita dando-lhe o chapéu e a bengala.
Não teve remédio. O barbeiro meteu a navalha no estojo, travou da espada e saiu à campanha. Damião respirou; exteriormente deixou-se estar na mesma, olhos fincados no chão, acabrunhado. Sinha Rita puxou-lhe desta vez o queixo.
— Ande jantar, deixe-se de melancolias.
— A senhora crê que ele alcance alguma coisa?
— Há de alcançar tudo, redargüiu Sinhá Rita cheia de si. Ande, que a sopa está esfriando.
Apesar do gênio galhofeiro de Sinhá Rita, e do seu próprio espírito leve, Damião esteve menos alegre ao jantar que na primeira parte do dia. Não fiava do caráter mole do padrinho. Contudo, jantou bem; e, para o fim, voltou às pilhérias da manhã. A sobremesa, ouviu um rumor de gente na sala, e perguntou se o vinham prender.
— Hão de ser as moças.
Levantaram-se e passaram à sala. As moças eram cinco vizinhas que iam todas as tardes tomar café com Sinhá Rita, e ali ficavam até o cair da noite.
As discípulas, findo o jantar delas, tornaram às almofadas do trabalho. Sinhá Rita presidia a todo esse mulherio de casa e de fora. O sussurro dos bilros e o palavrear das moças eram ecos tão mundanos, tão alheios à teologia e ao latim, que o rapaz deixou-se ir por eles e esqueceu o resto. Durante os primeiros minutos, ainda houve da parte das vizinhas certo acanhamento, mas passou depressa. Uma delas cantou uma modinha, ao som da guitarra, tangida por Sinhá Rita, e a tarde foi passando depressa. Antes do fim, Sinhá Rita pediu a Damião que contasse certa anedota que lhe agradara muito. Era a tal que fizera rir Lucrécia.
— Ande, senhor Damião, não se faça de rogado, que as moças querem ir embora. Vocês vão gostar muito.
Damião não teve remédio senão obedecer. Malgrado o anúncio e a expectação, que serviam a diminuir o chiste e o efeito, a anedota acabou entre risadas das moças. Damião, contente de si, não esqueceu Lucrécia e olhou para ela, a ver se rira também. Viu-a com a cabeça metida na almofada para acabar a tarefa. Não ria; ou teria rido para dentro, como tossia.
Saíram as vizinhas, e a tarde caiu de todo. A alma de Damião foi-se fazendo tenebrosa, antes da noite . Que estaria acontecendo? De instante a instante, ia espiar pela rótula, e voltava cada vez mais desanimado. Nem sombra do padrinho. Com certeza, o pai -lo calar, mandou chamar dous negros, foi à polícia pedir um pedestre, e aí vinha pegá-lo à força e levá-lo ao seminário. Damião perguntou a Sinhá Rita se a casa não teria saída pelos fundos, correu ao quintal e calculou que podia saltar o muro. Quis ainda saber se haveria modo de fugir para a Rua da Vala, ou se era melhor falar a algum vizinho que fizesse o favor de o receber. O pior era a batina; se Shlhá Rita lhe pudesse arranjar um rodaque, uma sobrecasaca velha... Sinhá Rita dispunha justamente de um rodaque, lembrança ou esquecimento de João Carneiro.
— Tenho um rodaque do meu defunto, disse ela, rindo; mas para que está com esses sustos? Tudo se há de arranjar, descanse.
Afinal, à boca da noite, apareceu um escravo do padrinho, com uma carta para Sinhá Rita. O negócio ainda não estava composto; o pai ficou furioso e quis quebrar tudo; bradou que não, senhor que o peralta havia de ir para o seminário, ou então metia-o no Aljube ou na presiganga. João Carneiro lutou muito para conseguir que o compadre não resolvesse logo, qne dormisse a noite, e meditasse bem se era conveniente dar à religião um sujeito tão rebelde e vicioso. Explicava na carta que falou assim para melhor ganhar a causa. Não a tinha por ganha, mas no dia seguinte lá iria ver o homem, e teimar de novo. Concluía dizendo que o moço fosse para a casa dele.
Damião acabou de ler a carta e olhou para Sinhá Rita. Não tenho outra tábua de salvação, pensou ele. Sinhá Rita mandou vir um tinteiro de chifre, e na meia folha da própria carta escreveu esta resposta: "Joãozinho, ou você salva o moço, ou nunca mais nos vemos". Fechou a carta com obreia, e deu-a ao escravo, para que a levasse depressa. Voltou a reanimar o seminarista, que estava outra vez no capuz da humildade e da consternação. Disse-lhe que sossegasse, que aquele negóclo era agora dela.
— Hão de ver para quanto presto! Não, que eu não sou de brincadeiras!
Era a hora de recolher os trabalhos. Sinhá Rita examinou-os, todas as discípulas tinham concluído a tarefa. Só Lucrécia estava ainda à almofada, meneando os bilros, já sem ver; Sinhá Rita chegou-se a ela, viu que a tarefa não estava acabada, ficou furiosa, e agarrou-a por uma orelha.
— Ah! malandra!
Nhanhã, nhanhã! pelo amor de Deus! por Nossa Senhora que está no céu.
— Malandra! Nossa Senhora não protege vadias!
Lucrécia fez um esforço, soltou-se das mãos da senhora, e fugiu para dentro; a senhora foi atrás e agarrou-a.
— Anda cá!
— Minha senhora, me perdoe!
— Não perdôo, não.
E tornaram ambas à sala, uma presa pela orelha, debatendo-se, chorando e pedindo; a outra dizendo que não, que a havia de castigar.
— Onde está a vara?
A vara estava à cabeceira da marquesa, do outro lado da sala Sinhá Rita, não querendo soltar a pequena, bradou ao seminarista.
— Sr. Damião, dê-me aquela vara, faz favor?
Damião ficou frio. . . Cruel instante! Uma nuvem passou-lhe pelos olhos. Sim, tinha Jurado apadrinhar a pequena, que por causa dele, atrasara o trabalho...
— Dê-me a vara, Sr. Damião!
Damião chegou a caminhar na direção da marquesa. A negrinha pediu-lhe então por tudo o que houvesse mais sagrado, pela mãe, pelo pai, por Nosso Senhor.. .
— Me acuda, meu sinhô moço!
Sinhá Rita, com a cara em fogo e os olhos esbugalhados, instava pela vara, sem largar a negrinha, agora presa de um acesso de tosse. Damião sentiu-se compungido; mas ele precisava tanto sair do seminário! Chegou à marquesa, pegou na vara e entregou-a a Sinhá Rita.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

VIAGEM DE UM VENCIDO

Noite. Cruzes na estrada. Aves com frio...

E, enquanto eu tropeçava sobre os paus,

A efígie apocalíptica do Caos

Dançava no meu cérebro sombrio!



O Céu estava horrivelmente preto

E as árvores magríssimas lembravam

Pontos de admiração que se admiravam

De ver passar ali meu esqueleto!



Sozinho, uivando hoffmânnicos dizeres,

Aprazia-me assim, na escuridão,

Mergulhar minha exótica visão

Na intimidade noumenal dos seres.



Eu procurava, com uma vela acesa,

O feto original, de onde decorrem

Todas essas moléculas que morrem

Nas transubstanciações da Natureza.



Mas o que meus sentidos apreendiam

Dentro da treva lúgubre, era só

O ocaso sistemático de pó,

Em que as formas humanas se sumiam!



Reboava, num ruidoso borborinho

Bruto, análogo ao peã de márcios brados,

A rebeldia dos meus pés danados

Nas pedras resignadas do caminho.



Sentia estar pisando com a planta ávida

Um povo de radículas e embriões

Prestes a rebentar como vulcões,

Do ventre equatorial da terra grávida!



Dentro de mim, como num chão profundo,

Choravam, com soluços quase humanos,

Convulsionando Céus, almas e oceanos

As formas microscópicas do mundo!



Era a larva agarrada a absconsas landes,

Era o abjeto vibrião rudimentar

Na impotência angustiosa de falar,

No desespero de não serem grandes!



Vinha-me á boca, assim, na ânsia dos párias,

Como o protesto de uma raça invicta,

O brado emocionante de vindicta

Das sensibilidades solitárias!



A longanimidade e o vilipêndio,

A abstinência e a luxúria, o bem e o mal

Ardiam no meu orco cerebral,

Numa crepitação própria de incêndio!



Em contraposição à paz funérea,

Doía profundamente no meu crânio

Esse funcionamento simultâneo

De todos os conflitos da matéria!



Eu, perdido no Cosmos, me tornara

A assembléia belígera malsã,

Onde Ormuzd guerreava com Arimã,

Na discórdia perpétua do sansara!



Já me fazia medo aquela viagem

A carregar pelas ladeiras tétricas,

Na óssea armação das vértebras simétricas

A angústia da biológica engrenagem!



No Céu, de onde se vê o Homem de rastros,

Brilhava, vingadora, a esclarecer

As manchas subjetivas do meu ser

A espionagem fatídica dos astros!



Sentinelas de espíritos e estradas,

Noite alta, com a sidérica lanterna,

Eles entravam todos na caverna

Das consciências humanas mais fechadas!



Ao castigo daquela rutilância,

Maior que o olhar que perseguiu Caim,

Cumpria-se afinal dentro de mim

O próprio sofrimento da Substância!



Como quem traz ao dorso multas cargas

Eu sofria, ao colher simples gardênia,

A multiplicidade heterogênea

De sensações diversamente amargas.



Mas das árvores, frias como lousas,

Fluía, horrenda e monótona, uma voz

Tão grande, tão profunda, tão feroz

Que parecia vir da alma das cousas:



"Se todos os fenômenos complexos,

Desde a consciência à antítese dos sexos

Vem de um dínamo fluídico de gás,

Se hoje, obscuro, amanhã píncaros galgas,

A humildade botânica das algas

De que grandeza não será capaz?!



Quem sabe, enquanto Deus, Jeová ou Siva

Oculta à tua força cognitiva

Fenomenalidades que hão de vir,

Se a contração que hoje produz o choro

Não há de ser no século vindouro

Um simples movimento para rir?!



Que espécies outras, do Equador aos pólos,

Na prisão milenária dos subsolos,

Rasgando avidamente o húmus malsão.

Não trabalham, com a febre mais bravia,

Para erguer, na ânsia cósmica, a Energia

A última etapa da objetivação?!



É inútil, pois, que, a espiar enigmas, entres

Na química genésica dos ventres,

Porque em todas as coisas, afinal, Crânio, ovário, montanha, árvore, iceberg,

Tragicamente, diante do Homem, se ergue

A esfinge do Mistério Universal!



A própria força em que teu Ser se expande,

Para esconder-se nessa esfinge grande,

Deu4e (oh! mistério que se não traduz!)

Neste astro ruim de tênebras e abrolhos

A efeméride orgânica dos olhos

E o simulacro atordoador da Luz!



Por isto, oh! filho dos terráqueos limos,

Nós, arvoredos desterrados, rimos

Das vãs diatribes com que aturdes o ar...

Rimos, isto é, choramos, porque, em suma,

Rir da desgraça que de ti ressuma

É quase a mesma coisa que chorar!"



As vibrações daquele horrível carme

Meu dispêndio nervoso era tamanho

Que eu sentia no corpo um vácuo estranho

Como uma boca sôfrega a esvaziar-me!



Na avançada epiléptica dos medos

Cria ouvir, a escalar Céus e apogeus,

A voz cavernosíssima de Deus,

Reproduzida pelos arvoredos!



Agora, astro decrépito, em destroços,

Eu, desgraçadamente magro, a erguer-me,

Tinha necessidade de esconder-me

Longe da espécie humana, com os meus ossos!



Restava apenas na minha alma bruta

Onde frutificara outrora o Amor

Uma volicional fome interior

De renúncia budística absoluta!



Porque, naquela noite de ânsia e inferno,

Eu fora, alheio ao mundanário ruído,

A maior expressão do homem vencido

Diante da sombra do Mistério Eterno!

augusto dos anjos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Quem inventou esta lei de proibir os pais de dar umas palmadas nos filhos, é pq nunca teve mãe.


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Quem não passou por isso...que fale agora ou cale-se para sempre????

Ensinamentos das MÃES DE ANTIGAMENTE:

Pra lembrar, e rir.


Coisas que nossas mães diziam e faziam...
Era uma forma hoje condenada por alguns
educadores e psicólogos, mas funcionou com a gente e por isso não saímos seqüestrando a namorada, não nos aproveitamos dos outros, não pegamos o que não é nosso, nem matando os outros por ai.


Minha mãe ensinou a
VALORIZAR O SORRISO...
"ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!"

Minha mãe me ensinou a
RETIDÃO.
"EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!"


Minha mãe me ensinou a
DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS..
"SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!"


Minha mãe me ensinou
LÓGICA E HIERARQUIA..
"PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?"


Minha mãe me ensinou o que é
MOTIVAÇÃO...
"CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!"


Minha mãe me ensinou a
CONTRADIÇÃO...
" FECHA A BOCA E COME!"


Minha Mãe me ensinou sobre
ANTECIPAÇÃO...
"ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!"


Minha Mãe me ensinou sobre
PACIÊNCIA...
"CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA VOCÊ VAI VER SÓ..."


Minha Mãe me ensinou a
ENFRENTAR OS DESAFIOS...
"OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!"


Minha Mãe me ensinou sobre
RACIOCÍNIO LÓGICO...
"SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!"


Minha Mãe me ensinou
MEDICINA...
"PÁRA DE FICAR VESGO MENINO! PODE BATER UM VENTO E VOCÊ VAI FICAR ASSIM PARA SEMPRE."

Minha Mãe me ensinou sobre o
REINO ANIMAL...
"SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA VÃO COMER VOCÊ!"


Minha Mãe me ensinou sobre
GENÉTICA...
"VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!"


Minha Mãe me ensinou sobre minhas
RAÍZES...
"TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?"


Minha Mãe me ensinou sobre a
SABEDORIA DE IDADE...
"QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER."


Minha Mãe me ensinou sobre
JUSTIÇA....
"UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO ELES FAÇAM PRÁ VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!"


Minha mãe me ensinou
RELIGIÃO...
"MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!"


Minha mãe me ensinou o
BEIJO DE ESQUIMÓ...
"SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!"


Minha mãe me ensinou
CONTORCIONISMO..
"OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!"


Minha mãe me ensinou
DETERMINAÇÃO..-.
"VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!"


Minha mãe me ensinou habilidades como
VENTRÍLOCO...
"NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ ISSO?"


Minha mãe me ensinou a
SER OBJETIVO...
"EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!"


Minha mãe me ensinou a
ESCUTAR ....
"SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!"


Minha mãe me ensinou a
TER GOSTO PELOS ESTUDOS..
"SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!..."


Minha mãe me ajudou na
COORDENAÇÃO MOTORA...
"AJUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!"


Minha mãe me ensinou os
NÚMEROS...
"VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA
!"


Brigadão Mãe !!!

Eu, não virei bandido...
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